O que eu pretendo hoje é falar um pouco da minha.
Ao longo destes últimos anos, em que adotei o tricot como hobby, mudei muitas vezes a forma como encaro o tricot e fui adaptando essa forma de tricotar à minha maneira de ser. Acima de tudo, tento fazer com que tricotar seja sempre uma experiência de puro prazer para mim. Quando um hobby causa stress, então está na altura de se repensar como encará-lo. As minhas regras do bem-tricotar são então:
2. Não fazer test-knits nem entrar em KALs. É uma regra que teimo esquecer muitas vezes, e depois lá ando eu enervada com prazos e a fazer coisas contrariada. No momento que escrevo isto, acabo de me inscrever num teste para a Kate Davies que, felizmente, tem muitas candidatas porque iria arrepender-me de certeza absoluta. Porque é que às vezes não resisto? Não sei, mas tenho entrado em cada vez menos.
3. Terminar trabalhos. Sem dúvida nenhuma que mais que uma tricotadeira de processo, sou uma tricotadeira do produto acabado. Claro que adoro o processo, ou não tricotaria, mas todos os trabalhos têm uma fase de entusiasmo no início que, inevitavelmente, esfuma-se quando se chega àquela parte em que nos apetece estar a fazer outra coisa qualquer. Seja a segunda meia, as mangas, coser, rematar as pontas..., enfim, todas temos alguma coisa que não nos agrada assim tanto em todos os projetos. Quando isso me acontece, avanço quase sem pensar e penso no produto final. Às vezes custa, mas a satisfação de acabar sobrepõe-se a tudo isto. Com a febre de começar muitas coisas, acabei também várias logo a seguir às férias. E eu adoro ver um projeto concluído!
E pronto, estas são as regras que eu sigo, não apenas no meu tricot, mas também no meu dia-a-dia e no trabalho, com as respetivas adaptações, claro está.
É que o multi-tasking é um mito!
Como este post já vai muito palavroso, deixo-vos as fotos dos projetos que terminei de agosto para cá (com detalhes na minha página de projetos do ravelry).
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